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Martignoni, De Moraes e Todeschini Advogados Associados

Responsabilidade socioambiental reflete conduta empresarial diferenciada no mercado

Você já ouviu falar em responsabilidade socioambiental nas empresas? Essa ideia é recente, mas de extrema importância, já que reflete o papel de uma organização com a sociedade e o meio-ambiente. Refere-se, portanto, às ações da empresa e seus impactos socioambientais, visando à conscientização e ao comprometimento da adoção de medidas que reduzam o consumo de recursos naturais.

As empresas que pensam na sustentabilidade têm vantagens, inclusive na competitividade: o posicionamento socioambiental é um diferencial no mercado, garantindo maior credibilidade social e uma imagem positiva. As reivindicações em prol da responsabilidade socioambiental ganharam impulso em 1990 e, no ano de 1998, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, sigla em inglês) definiu a responsabilidade socioambiental como um compromisso permanente dos empresários. Assim, devem estabelecer uma ética de trabalho que contribua no desenvolvimento econômico e, simultaneamente, melhore a qualidade de vida de seus funcionários e da comunidade como um todo.
Esse tipo de conduta estimula a inclusão social, a coleta seletiva e a educação ambiental, a partir de estratégias que fomentem a lucratividade sem que o ambiente seja prejudicado. Pode ser também um sistema de gestão adotado por empresas públicas e privadas, cujo objetivo é a conservação ambiental. Iniciativas de responsabilidade socioambiental estão cada vez mais em voga; entretanto, a luta por uma relação mais harmônica entre sociedade e natureza é bem antiga, iniciando na década de 1920. O ápice das lutas ambientais ocorreu nos anos 70, com o surgimento de organizações não governamentais, que aumentaram sua influência.
Em 1987, foi lançado o documento Our Common Future (Nosso Futuro Comum), também conhecido como Relatório Brundtland, que apresenta um novo conceito sobre desenvolvimento: “processo que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”. Desse modo, as empresas passaram a investir nesse conceito para adotar o desenvolvimento sustentável.
Com a globalização, o uso indiscriminado dos recursos naturais foi mundialmente contestado. As empresas, a fim de ganhar a confiança de um público que passou a exigir a preservação dos recursos, buscaram se adaptar a essa tendência, incentivando o consumo consciente. Muitas procuraram seguir as regras de qualidade idealizadas pelo Instituto Ethos e o programa ISO 14000, e conceitos como biodiversidade, desenvolvimento regional sustentável e gestão ambiental passaram a ser fundamentais na rotina empresarial.

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